A ocupação da Força-tarefa no Pilar tem evitado mortes em série, está prendendo criminosos e garantindo o direito de ir e vir dos moradores em áreas, até então, dominadas por traficantes.
Para se ter uma ideia da complexidade da situação, até a chegada de 50 policiais na cidade, em algumas localidades os moradores tinham que pagar pedágio para sair de casa. Por medo de morrer ou não ter dinheiro para dar aos bandidos, muitas famílias estavam reféns do medo.
Reviravolta
Até o dia 7 deste mês o Pilar havia se transformado numa cidade sem lei. Os crimes, assaltos e a explosão do tráfico de drogas contrastava com a aprovada gestão do prefeito Renato Rezende. A gota d´água aconteceu depois de um duplo-homicídio dentro de um parque de diversões. Foram seis mortes em menos de duas semanas. O clima tenso encurralou moradores dentro de suas casas.
Foi aí que o prefeito decidiu acionar o governador Renan Filho, que estava em missão oficial na Colômbia, e pedir ajuda. A resposta foi imediata e a presença policial tem devolvido a esperança de dias melhores à população.
As equipes estão em diligência permanente, fazendo blitz de rotina, ocupando áreas até então dominadas por traficantes e operações como a desta terça-feira, que recuperou dois carros roubados, apreendeu drogas e armas.
“O trabalho no Pilar está só começando. Sabemos que apenas a presença da polícia não resolverá um problema antigo, que atingiu muitas famílias, a maioria pessoas carentes. Já conversei com o governador Renan Filho, que tem sido um parceiro do Pilar. Juntos, vamos investir em políticas públicas, porque sabemos que precisamos evitar que mais jovens entrem neste mundo sujo, porque o município e o Estado não lhe deram as mãos. Vamos fazer o que precisa ser feito para que a paz, a esperança e as oportunidades sejam o único caminho para os pilarenses”, destaca o prefeito.
Por Wadson Regis do site AL1
