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| O PILAR ANTIGO Foto: Blog do historiador Pilarense Sergio Moraes |
A cidade do PILAR, Estado de ALAGOAS já era povoada desde os tempos das Capitanias, quando Alagoas pertencia a Pernambuco, onde por volta de 1600 já existiam indícios da presença dos Índios Cariris no complexo lagunar Mundaú-Manguaba. As margens da Lagoa do Sul (Manguaba) formou-se uma pequena Vila de Pescadores e no Século XVII, Gabriel Soares da Cunha, fundou o Engenho Velho, que denominava-se como São Gabriel, que em 1750 passou a pertencer ao Português Matheus Casado de Lima, que também era proprietário de vários Engenhos, entre eles o Engenho Pilar, edificado nas terras do Engenho Velho e o Campinas, em Santa Luzia do Norte.
Foi a partir da implantação dos Engenhos de Açúcar em PILAR, que a Vila começou a crescer... Esse Engenho, que deu origem à cidade do PILAR ficava localizado nas proximidades da Igreja do Rosário, inaugurada em 1º /11/1800, onde existia a Capela de São Matheus, que foi o 1º Padroeiro do lugar,
Alguns historiadores relatam que o nome da cidade se deu a um fato ou lenda de que, um pescador, chamado Thiago, encontrou a imagem de Nossa Senhora num Pilar, porém essa história era muito comum naquela época, a exemplo de Aparecida do Norte-SP e outras Vilas de Pescadores pelo Brasil afora, mostrado na novela: A Padroeira. Essa história de Thiago, o pescador, ocorreu a cerca de 2000 anos, logo após a morte de Jesus, quando Maria pediu aos discípulos que fossem pelo mundo e pregassem o Evangelho, e Thiago, que era um dos Apóstolos de Jesus, seguiu sua missão e quando chegou nas terras espanholas, em Saragozza teve uma visão de Nossa Senhora num Pilar, mostrando que ali deveria ser edificada uma igreja, que hoje é a monumental Basílica de Nossa Senhora do Pilar... E em 1831, quando o Espanhol José de Mendonça de Alarcão Ayala adquiriu o Engenho Velho, trouxe da sua Terra Natal, na Espanha, a imagem de Nossa Senhora do Pilar, que passou a ser a Padroeira do lugar.
Em 08 de Maio de 1854, através da Lei Provincial Nº 250, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e três anos depois, em 1º de Maio de 1857, através da Lei Provincial Nº 321, PILAR foi elevada a categoria de VILA. Com o progresso, em 16 de Março de 1872, através da Lei Nº 624, PILAR garantiu a sua Autonomia Administrativa, se desligando da Comarca de Atalaia e a Lei Nº 626 da mesma data, lhe outorga o foro de cidade.
Em 14 de Setembro de 1860, pela Lei Nº 369, foi aprovado o 1º Código de Posturas do Município, com 7 Capítulos e 59 Artigos, sendo alterado várias vezes e em 12.07.1871, com a Resolução Nº 620 foi revogada todas as posturas anteriores, aprovando um Novo Código, composto de 40 Artigos. Em 17 de Junho de 1865, pela resolução Nº 451, foi designado o largo da Matriz para a construção da primeira praça da Vila, que em 1872 se tornou cidade. Em 07 de Setembro de 1874 foi criada a BIBLIOTECA POPULAR DA CIDADE DO PILAR.
PILAR foi a 3ª Cidade, socialmente e comercialmente falando, mais importante de Alagoas, pois todas as mercadorias das cidades vizinhas vinham transportadas nos lombos dos burros e eram embarcadas pela cidade do PILAR, via Lagoa Manguaba para Maceió e Sul do País, através das barcas e navios à vapor, com a celebração de um contrato em 12.04.1860 com a Companhia Baiana de Navegação, que transportava mercadorias e passageiros.
Outro fato interessante foi que em 1º de Janeiro de 1944 a cidade passou a chamar-se “MANGUABA” até 17 de Setembro de 1949, quando voltou a se chamar PILAR pela Lei Nº 1473.
A VISITA DO IMPERADOR DOM PEDRO II
Os Fatos Marcantes da História do Brasil ocorridos em PILAR foi à visita do Imperador D. Pedro II com sua Comitiva, no Navio Pirajá, em 10 de Janeiro de 1860, onde a cidade se preparou e realizou o grande Baile Imperial num imponente prédio que existia onde é hoje os Correios. Por ocasião desta importante visita, foi construída a Ladeira de Pedra, ao lado da Igreja Matriz, e dado de presente um vaso de ouro.
A ÚLTIMA PENA DE MORTE DO BRASIL:
Em 28 de Abril de 1876, Registrou-se oficialmente em PILAR a “ÚLTIMA EXECUÇÃO JUDICIAL DO BRASIL”, onde três Escravos (02 anos antes), Francisco, Vicente e Prudêncio, trucidaram o casal João Evangelista de Lima e Dona Josepha Marta de Lima. Vicente foi capturado no Engenho Hortelã (Marechal Deodoro), Prudêncio morreu em luta com a Polícia e Francisco foi capturado. Após o julgamento dos Escravos, o Imperador D. Pedro II, negou o pedido de graça de Francisco, sendo condenado a morrer na forca em 28.04.1876, no Sítio Bonga, sendo essa a “ÚLTIMA PENA DE MORTE OFICIAL DO BRASIL”, que é Encenada anualmente no dia 28 de Abril pela CASA DA CULTURA.
PARA ENTENDER MELHOR: Após o brilhante trabalho de pesquisa do Historiador Alagoano “Felix Lima Júnior”, publicado no livro: A ÚLTIMA EXECUÇÃO JUDICIAL DO BRASIL, no ano de 1979, foi provado que , a última pena de morte ocorrida no Brasil foi realmente em Pilar-AL, no dia 28 de Abril de 1876. O citado livro conta a história do “Fera de Macabú”, onde foi enforcado o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, em 06.03.1855, na cidade de Macaé-RJ, por ter sido indiciado como mandante de uma chacina que vitimou uma família inteira e tempos depois teria sido descoberto que não foi ele o mandante do crime e por isso, o Imperador D. Pedro II não queria autorizar o enforcamento no país.
No mesmo livro, Felix Lima Júnior, prova com documento e jornais da época que, a Execução do Escravo Francisco, em 28.04.1876, em Pilar, “foi realmente a última oficial do Brasil” (onde pude constatar nos jornais originais da época, que encontram-se no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas) e não em Macaé-RJ, como era divulgado e que “infelizmente”, a “Rede Globo de Televisão manteve o erro” no programa Linha Direta, em Agosto de 2003, mesmo sendo alertada pelo autor Carlos Marchi (do livro Fera de Macabú) de que “Não foi em Macaé-RJ, O Último Executado do País”
O Último Executado Oficialmente no Brasil foi o Escravo Francisco, que juntamente com outros dois escravos: Vicente e Prudêncio, Executaram em 1874, o Capitão João Evangelista de Lima e sua Esposa Josepha Marta de Lima (Ele no hotel central e Ela no Sítio Bonga). Vicente fugiu pra o Engenho Hortelã, em Marechal Deodoro e foi capturado, enquanto Francisco e Prudêncio, seguiram para o monte pavão (Pesqueira-PE), onde Prudêncio morreu em luta com a Polícia e Francisco foi Capturado. Após a captura de Francisco e Vicente, houve todo o processo na justiça por um período de 02 anos, onde ambos foram condenados e fizeram o “pedido de graça” ao Imperador D. Pedro II, que não se pronunciou quanto ao Escravo Vicente (Condenado a Galé Perpétua) e negou o pedido de Francisco, que foi condenado a morrer na forca, em 28.04.1876, sendo enforcado no Sítio Bonga, nesta cidade de Pilar-AL, ou seja, 21 anos após o Fera de Macabú-RJ, sendo FRANCISCO, o Último Executado Oficialmente do Brasil.
PILAR é uma cidade “belíssima, festiva e hospitaleira”, onde logo ao descer a rodovia de acesso à cidade você se depara com o deslumbrante visual da Majestosa LAGOA MANGUABA (lagoa do Sul e também com o nome de Paraigera) com seus 05 Km de largura por 28 Km de extensão e com uma população “Alegre e Acolhedora”, contando hoje com a Orla Lagunar, principal Cartão Postal e Ponto de encontro da cidade, Idealizada pelo Ex-Prefeito José Soares Camêlo em 1989, contando hoje com barracas padronizadas e área para grandes eventos.
PARA ENTENDER MELHOR: Após o brilhante trabalho de pesquisa do Historiador Alagoano “Felix Lima Júnior”, publicado no livro: A ÚLTIMA EXECUÇÃO JUDICIAL DO BRASIL, no ano de 1979, foi provado que , a última pena de morte ocorrida no Brasil foi realmente em Pilar-AL, no dia 28 de Abril de 1876. O citado livro conta a história do “Fera de Macabú”, onde foi enforcado o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, em 06.03.1855, na cidade de Macaé-RJ, por ter sido indiciado como mandante de uma chacina que vitimou uma família inteira e tempos depois teria sido descoberto que não foi ele o mandante do crime e por isso, o Imperador D. Pedro II não queria autorizar o enforcamento no país.
No mesmo livro, Felix Lima Júnior, prova com documento e jornais da época que, a Execução do Escravo Francisco, em 28.04.1876, em Pilar, “foi realmente a última oficial do Brasil” (onde pude constatar nos jornais originais da época, que encontram-se no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas) e não em Macaé-RJ, como era divulgado e que “infelizmente”, a “Rede Globo de Televisão manteve o erro” no programa Linha Direta, em Agosto de 2003, mesmo sendo alertada pelo autor Carlos Marchi (do livro Fera de Macabú) de que “Não foi em Macaé-RJ, O Último Executado do País”
O Último Executado Oficialmente no Brasil foi o Escravo Francisco, que juntamente com outros dois escravos: Vicente e Prudêncio, Executaram em 1874, o Capitão João Evangelista de Lima e sua Esposa Josepha Marta de Lima (Ele no hotel central e Ela no Sítio Bonga). Vicente fugiu pra o Engenho Hortelã, em Marechal Deodoro e foi capturado, enquanto Francisco e Prudêncio, seguiram para o monte pavão (Pesqueira-PE), onde Prudêncio morreu em luta com a Polícia e Francisco foi Capturado. Após a captura de Francisco e Vicente, houve todo o processo na justiça por um período de 02 anos, onde ambos foram condenados e fizeram o “pedido de graça” ao Imperador D. Pedro II, que não se pronunciou quanto ao Escravo Vicente (Condenado a Galé Perpétua) e negou o pedido de Francisco, que foi condenado a morrer na forca, em 28.04.1876, sendo enforcado no Sítio Bonga, nesta cidade de Pilar-AL, ou seja, 21 anos após o Fera de Macabú-RJ, sendo FRANCISCO, o Último Executado Oficialmente do Brasil.
PILAR é uma cidade “belíssima, festiva e hospitaleira”, onde logo ao descer a rodovia de acesso à cidade você se depara com o deslumbrante visual da Majestosa LAGOA MANGUABA (lagoa do Sul e também com o nome de Paraigera) com seus 05 Km de largura por 28 Km de extensão e com uma população “Alegre e Acolhedora”, contando hoje com a Orla Lagunar, principal Cartão Postal e Ponto de encontro da cidade, Idealizada pelo Ex-Prefeito José Soares Camêlo em 1989, contando hoje com barracas padronizadas e área para grandes eventos.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA, LIMITES, CLIMA, RELEVO, GASTRONOMIA, RELIGIÃO E PONTOS TURÍSTICOS
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA - Pilar localiza-se a 09º 35' 50" de latitudepossui uma área de 249 km², situando-se na parte Leste do Estado e pertencendo a Zona Fisiográfica do Litoral. Está posicionado à 08 metros acima do Nível do mar e distante de Maceió à apenas 37 Km. Limita-se com os seguintes Municípios: Atalaia, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Marechal Deodoro (Lagoa Manguaba), Satuba, Boca da Mata. – (Ao NORTE: Atalaia e Rio Largo - Ao SUL: com São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro, Ao LESTE: com Rio Largo, Satuba e Marechal Deodoro e a OESTE: com Boca da Mata e Atalaia). Fonte: IBGE e CITYBRAZIL. sul e 35º 57' 24" de longitude oeste,
RELEVO E HIDROGRAFIA - O principal acidente geográfico de Pilar é a Lagoa Manguaba ou do Sul (como era conhecida) e também o nome Indígena de PARAIGERA, que margeia a cidade com seus 05 Km de Largura, por 28 Km de extensão, sendo a 2ª maior lagoa do país e de grande importância Sócio-Econômica para a vida da cidade desde os tempos da povoação.
CLIMA - É típico da zona do litoral, sendo quente-úmido no verão e frio-úmido no inverno. Os meses mais quentes vão de novembro a março, quando a temperatura chega a 36ºC. Na época mais fria, que geralmente vai de maio a agosto, a temperatura mínima chega a 20ºC. O vento predominante é o Nordeste, com rajadas frescas no verão e frias no inverno, especialmente as margens da lagoa manguaba.
VEGETAÇÃO - É formada por capoeira e pequenas matas. O plantio da cana de açucar e da macaxeira é tradicional na região e feito em grande escala. Existem também muitas árvores frutíferas com: mangas, bananas, jaca, goiaba e o côco.
RIQUEZAS NATURAIS - As principais riquezas naturais do Pilar são tiradas do nosso solo através das Reservas de Gás Natural e Petróleo exploradas pela PETROBRAS, através da Unidade de Processamento de Gás Natural - UPGN. Do Vale das Marrecas, onde estão os Mananciais de Água que abastece o Pilar, Do antigo Xiriri, brota a fonte de água mineral Dias D’Ávila, que é outra riqueza natural; bem como as palhas de ouricuri, que são empregadas na fabricação artesanal de “vassouras de palha”, gerando renda para as famílias do Alto do Santo Cruzeiro.
RESERVAS ECOLÓGICAS - Existe em Pilar a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), conhecida como “Fazenda São Pedro”, do Senhor Francisco Quintella, com cerca de 50 ha, tendo uma flora e fauna com características da Mata Atlântica. Tem passeios, trilhas, banho, restaurante, café regional e uma hospitalidade agradável, além do VALE DAS MARRECAS, onde estão as Nascentes que abastecem de Água a Cidade do Pilar e que é Protegida pelo GAVAM - Grupo Ambientalista Vale das Marrecas.
POPULAÇÃO, GASTRONOMIA, ECONOMIA E RELIGIÃO
POPULAÇÃO - A população pilarense é “alegre e acolhedora” e segundo os três últimos censos realizados pelo IBGE (no qual trabalhei em todos os três como Recenseador e Supervisor), 1991, 1996 e 2000, (que foi o último realizado), nota-se um crescimento populacional na média de 1.000 (mil) pessoas a cada 05 (cinco) anos: 1991 - 29.179 hab. - 1996 - 30.158 hab. - 2000 - 31.157 hab.
População atual estimada em: 33.312 habitantes. (Censo 2010) IBGE
GASTRONOMIA - O carro chefe da gastronomia pilarense é a famosa “peixada de bagre”, pois Pilar é conhecida como a “terra do Bagre”. Outras delícias da gastronomia pilarense fica por conta dos “siris de coral”, “camarãozadas”, “camurins”, “agulhinha” e outros pratos típicos pescados na Lagoa Manguaba, que são servidos nas barracas padronizadas da orla lagunar, peixada do bebé, bar das virgens, restaurante manguaba e em outros pontos da cidade.
ECONOMIA - As principais fontes de emprego e renda no Pilar de hoje são: “Atividade Pesqueira na Lagoa Manguaba, Serviços Públicos na Prefeitura e Estado, Extração do Gás na UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural da PETROBRAS), Cana de Açúcar, Plantio e Comercialização de Macaxeira, Inhame, Frutas e Verduras, Pequenas Indústrias (Laticínio Pajuçara, Água Mineral Dias D’Ávila) e o Comércio Local com Casas de Materiais de Construção, Mercadinhos, Postos de Combustíveis, Bares e Restaurantes, Lojas de Eletrodomésticos, Serviços Informais, gerando emprego para muita gente."
RELIGIÃO - Como em todo o Brasil, que é o maior País Católico do Mundo, em Pilar a Religião Católica é predominante, pois foi a partir da criação da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em 1854, que a pequena povoação ganhou status de Vila e depois Cidade. As principais Igrejas são: Matriz de Nossa Senhora do Pilar (1879), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (de 1800 e 1ª capela da Vila de Pescadores e do Engenho Velho), Igreja de São Benedito (1879), Rainha da Paz e Virgem dos Pobres; Nossa Senhora da Graça e Senhor do Bonfim (Chã) e as situadas nos antigos Engenhos do Grajaú, Lamarão, Engenho Novo, Camurupim, Etc. Existem também diversas Igrejas Evangélicas com seus cultos, destacando-se: Igreja Batista do Pilar, Assembléia de Deus, Testemunhas de Jeová, Igreja Quadrangular, Universal e Adventista da Promessa. Existe ainda o “Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade”, que é uma Religião Kardecista e alguns Centros de Umbanda do Sincretismo Religioso (Xangôs, Etc.).
ARTESANATO E FOLCLORE
ARTESANATO - No Pilar existe a Associação dos Artesãos e a Secretaria de Ação Social da Prefeitura do Pilar que desenvolvem seus trabalhos artesanais especialmente com a Cabeça do Bagre (Que tem Jesus Crucificado) e com: pinturas em panos de prato, quadros, trabalhos em madeira, vassouras de garrafas plásticas, vassouras de palhas de ouricuri, decorações com papel, Biskuí, etc., sendo todos profissionais da nossa terra.
O Artesanato mais tradicional de Pilar é feito através da “CABEÇA DO BAGRE” com O Cristo na Cruz, que é feito da seguinte maneira: “Do Bagre é feito a peixada, que você saboreia. Depois você limpa a cabeça do bagre e aparece um formato natural, que você deixa de molho por uns três dias na água sanitária. Em seguida é só envernizar e colocar numa base de pedra ou madeira e decorar a seu modo.
FOLCLORE - O Folclore Pilarense é um dos mais tradicionais e organizados do Estado, que recebem o apoio da parceria formada entre a Secretaria de Ação Social, destacando-se: “Chegança Minas Gerais”, comandada pelo Mestre Bumba; o “Pastoril da Melhor Idade, Baianas da Melhor Idade e o Pastoril Infantil Estrela do Pilar”, além do Guerreiro coordenado pela abnegada: Benedita dos Santos Lima (Dona Bida), que se apresentam nos festejos natalinos, festa da padroeira, semana do folclore, museu Théo Brandão (Maceió) e em outras cidades vizinhas, sendo sempre destaque por onde se apresenta. No passado, relembramos também da Mestra do Guerreiro “Joana Gajuru”, que comandava o nosso Guerreiro; os Belíssimos Pastorís comandados por D. Jacy Ayres, Maria Costa e Dona Bida, Baloartes do nosso Folclore e o “Mestre Ângelo”, que sonhava em ver um “Novo Guerreiro” ressurgir em Pilar. Além disso, temos também as Baianas dos Homens, o Boi do Canário, o Boi do “Ciço” Vale (Chã), Quadrilha Junina Gibão de Couro, Côcos de Roda.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA - Pilar localiza-se a 09º 35' 50" de latitudepossui uma área de 249 km², situando-se na parte Leste do Estado e pertencendo a Zona Fisiográfica do Litoral. Está posicionado à 08 metros acima do Nível do mar e distante de Maceió à apenas 37 Km. Limita-se com os seguintes Municípios: Atalaia, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Marechal Deodoro (Lagoa Manguaba), Satuba, Boca da Mata. – (Ao NORTE: Atalaia e Rio Largo - Ao SUL: com São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro, Ao LESTE: com Rio Largo, Satuba e Marechal Deodoro e a OESTE: com Boca da Mata e Atalaia). Fonte: IBGE e CITYBRAZIL. sul e 35º 57' 24" de longitude oeste,
RELEVO E HIDROGRAFIA - O principal acidente geográfico de Pilar é a Lagoa Manguaba ou do Sul (como era conhecida) e também o nome Indígena de PARAIGERA, que margeia a cidade com seus 05 Km de Largura, por 28 Km de extensão, sendo a 2ª maior lagoa do país e de grande importância Sócio-Econômica para a vida da cidade desde os tempos da povoação.
CLIMA - É típico da zona do litoral, sendo quente-úmido no verão e frio-úmido no inverno. Os meses mais quentes vão de novembro a março, quando a temperatura chega a 36ºC. Na época mais fria, que geralmente vai de maio a agosto, a temperatura mínima chega a 20ºC. O vento predominante é o Nordeste, com rajadas frescas no verão e frias no inverno, especialmente as margens da lagoa manguaba.
VEGETAÇÃO - É formada por capoeira e pequenas matas. O plantio da cana de açucar e da macaxeira é tradicional na região e feito em grande escala. Existem também muitas árvores frutíferas com: mangas, bananas, jaca, goiaba e o côco.
RIQUEZAS NATURAIS - As principais riquezas naturais do Pilar são tiradas do nosso solo através das Reservas de Gás Natural e Petróleo exploradas pela PETROBRAS, através da Unidade de Processamento de Gás Natural - UPGN. Do Vale das Marrecas, onde estão os Mananciais de Água que abastece o Pilar, Do antigo Xiriri, brota a fonte de água mineral Dias D’Ávila, que é outra riqueza natural; bem como as palhas de ouricuri, que são empregadas na fabricação artesanal de “vassouras de palha”, gerando renda para as famílias do Alto do Santo Cruzeiro.
RESERVAS ECOLÓGICAS - Existe em Pilar a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), conhecida como “Fazenda São Pedro”, do Senhor Francisco Quintella, com cerca de 50 ha, tendo uma flora e fauna com características da Mata Atlântica. Tem passeios, trilhas, banho, restaurante, café regional e uma hospitalidade agradável, além do VALE DAS MARRECAS, onde estão as Nascentes que abastecem de Água a Cidade do Pilar e que é Protegida pelo GAVAM - Grupo Ambientalista Vale das Marrecas.
POPULAÇÃO, GASTRONOMIA, ECONOMIA E RELIGIÃO
POPULAÇÃO - A população pilarense é “alegre e acolhedora” e segundo os três últimos censos realizados pelo IBGE (no qual trabalhei em todos os três como Recenseador e Supervisor), 1991, 1996 e 2000, (que foi o último realizado), nota-se um crescimento populacional na média de 1.000 (mil) pessoas a cada 05 (cinco) anos: 1991 - 29.179 hab. - 1996 - 30.158 hab. - 2000 - 31.157 hab.
População atual estimada em: 33.312 habitantes. (Censo 2010) IBGE
GASTRONOMIA - O carro chefe da gastronomia pilarense é a famosa “peixada de bagre”, pois Pilar é conhecida como a “terra do Bagre”. Outras delícias da gastronomia pilarense fica por conta dos “siris de coral”, “camarãozadas”, “camurins”, “agulhinha” e outros pratos típicos pescados na Lagoa Manguaba, que são servidos nas barracas padronizadas da orla lagunar, peixada do bebé, bar das virgens, restaurante manguaba e em outros pontos da cidade.
ECONOMIA - As principais fontes de emprego e renda no Pilar de hoje são: “Atividade Pesqueira na Lagoa Manguaba, Serviços Públicos na Prefeitura e Estado, Extração do Gás na UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural da PETROBRAS), Cana de Açúcar, Plantio e Comercialização de Macaxeira, Inhame, Frutas e Verduras, Pequenas Indústrias (Laticínio Pajuçara, Água Mineral Dias D’Ávila) e o Comércio Local com Casas de Materiais de Construção, Mercadinhos, Postos de Combustíveis, Bares e Restaurantes, Lojas de Eletrodomésticos, Serviços Informais, gerando emprego para muita gente."
RELIGIÃO - Como em todo o Brasil, que é o maior País Católico do Mundo, em Pilar a Religião Católica é predominante, pois foi a partir da criação da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em 1854, que a pequena povoação ganhou status de Vila e depois Cidade. As principais Igrejas são: Matriz de Nossa Senhora do Pilar (1879), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (de 1800 e 1ª capela da Vila de Pescadores e do Engenho Velho), Igreja de São Benedito (1879), Rainha da Paz e Virgem dos Pobres; Nossa Senhora da Graça e Senhor do Bonfim (Chã) e as situadas nos antigos Engenhos do Grajaú, Lamarão, Engenho Novo, Camurupim, Etc. Existem também diversas Igrejas Evangélicas com seus cultos, destacando-se: Igreja Batista do Pilar, Assembléia de Deus, Testemunhas de Jeová, Igreja Quadrangular, Universal e Adventista da Promessa. Existe ainda o “Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade”, que é uma Religião Kardecista e alguns Centros de Umbanda do Sincretismo Religioso (Xangôs, Etc.).
ARTESANATO E FOLCLORE
ARTESANATO - No Pilar existe a Associação dos Artesãos e a Secretaria de Ação Social da Prefeitura do Pilar que desenvolvem seus trabalhos artesanais especialmente com a Cabeça do Bagre (Que tem Jesus Crucificado) e com: pinturas em panos de prato, quadros, trabalhos em madeira, vassouras de garrafas plásticas, vassouras de palhas de ouricuri, decorações com papel, Biskuí, etc., sendo todos profissionais da nossa terra.
O Artesanato mais tradicional de Pilar é feito através da “CABEÇA DO BAGRE” com O Cristo na Cruz, que é feito da seguinte maneira: “Do Bagre é feito a peixada, que você saboreia. Depois você limpa a cabeça do bagre e aparece um formato natural, que você deixa de molho por uns três dias na água sanitária. Em seguida é só envernizar e colocar numa base de pedra ou madeira e decorar a seu modo.
FOLCLORE - O Folclore Pilarense é um dos mais tradicionais e organizados do Estado, que recebem o apoio da parceria formada entre a Secretaria de Ação Social, destacando-se: “Chegança Minas Gerais”, comandada pelo Mestre Bumba; o “Pastoril da Melhor Idade, Baianas da Melhor Idade e o Pastoril Infantil Estrela do Pilar”, além do Guerreiro coordenado pela abnegada: Benedita dos Santos Lima (Dona Bida), que se apresentam nos festejos natalinos, festa da padroeira, semana do folclore, museu Théo Brandão (Maceió) e em outras cidades vizinhas, sendo sempre destaque por onde se apresenta. No passado, relembramos também da Mestra do Guerreiro “Joana Gajuru”, que comandava o nosso Guerreiro; os Belíssimos Pastorís comandados por D. Jacy Ayres, Maria Costa e Dona Bida, Baloartes do nosso Folclore e o “Mestre Ângelo”, que sonhava em ver um “Novo Guerreiro” ressurgir em Pilar. Além disso, temos também as Baianas dos Homens, o Boi do Canário, o Boi do “Ciço” Vale (Chã), Quadrilha Junina Gibão de Couro, Côcos de Roda.
FONTE: BLOG DO HISTORIADOR PILARENSE SÉRGIO MORAES.
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| O PILAR ATUAL |
A BANDEIRA DO PILAR
SIGNIFICADO DAS CORES:
VERDE - Representa o Tradicional Bloco Carnavalesco OS CAÇADORES (Bairro do Pernambuco Novo)
AMARELO - Representa o antigo Bloco BOIADEIROS (Não mais existente)
VERMELHO - Representa o Tradicional Bloco LEÃO DE AÇO (Bairro do Engenho Velho)
DENTRO DO CÍRCULO CENTRAL:
INDÚSTRIA - Representa a antiga Fábrica de Fiações e Tecidos (Progresso Pilarense)
CRUZ - Representa o Santo Cruzeiro (Demonstração de Fé do Povo Pilarense)
FAIXA AO CENTRO - Amor e União (Porque se não tivermos Amor e União nada faremos)
CASINHAS - Representa a Vila de Pescadores, que deu origem a cidade do Pilar.
LAGOA E O PEIXE - Representa a nossa Lagoa Manguaba e o Bagre (Peixe Símbolo da Cidade)
AO LADO DO CÍRCULO CENTRAL:
COQUEIRO E CANA DE AÇÚCAR - Representa o Comércio e a Economia do Município.
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HINO DO PILAR
Letra: Poeta José Benjamim
Música: Maestro Benedito Clemente
Foi em março do século passado, que o Pilar se libertou.
Dando um brado de Fé tão honrado, que a benção de Deus consagrou.
MUITOS ANOS DE LUTAS E LABORES, BEM ASSIM JÁ NOS DITAM OS ANAIS,
OH! CIDADE DOS MEU MIL AMORES, GLORIFICA TEUS FILHOS IMORTAIS.
Ao romper tão bela aurora, arvorou-se o pendão da esperança.
A Pilastra de Nossa Senhora, símbolo sagrado desta lembrança.
MUITOS ANOS DE LUTAS E LABORES, BEM ASSIM JÁ NOS DITAM OS ANAIS,
OH! CIDADE DOS MEU MIL AMORES, GLORIFICA TEUS FILHOS IMORTAIS.
Fonte de luz da raça brasileira, pelo fulgor das ternas emoções.
Oh! Pilar histórica e altaneira, berço das glórias e das tradições.
MUITOS ANOS DE LUTAS E LABORES, BEM ASSIM JÁ NOS DITAM OS ANAIS,
OH! CIDADE DOS MEU MIL AMORES, GLORIFICA TEUS FILHOS IMORTAIS.


